quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Eleições: São Paulo terá caminhada pelo voto consciente contra candidatos homofóbicos


Um fim de semana antes das eleições, a Avenida Paulista vai ser palco de uma manifestação pelo fim da homofobia, dessa vez, com foco nas urnas.

No dia 29 de setembro uma caminhada percorrerá a avenida para alertar os eleitores do voto consciente, da importância de eleger representantes que lutem pelo combate à discriminação e pelo respeito à diversidade.

A concentração será às 14h em frente ao MASP. A saída esta marcada para as 15 horas em direção a Consolação. Os organizadores pedem que os participantes levem cartazes, faixas, bandeiras e apitos. A iniciativa é do comitê do candidato a vereador Marcos Freire (PT).
Fonte/Foto: A Capa

RS já emitiu 119 carteiras de identidade para travestis e transexuais


O uso do nome social é determinante para travestis e transexuais. Sem isso, são discriminados em todos os ambientes e circunstâncias, desde a hora da chamada na sala de aula até ocasiões públicas, como em consultórios médicos, lojas, entre outros momentos em que são tratadas pelo nome de registro, com o qual não se identificam. Raras iniciativas têm reduzido esse constrangimento.

O estado de São Paulo, por exemplo, por meio do Decreto 55.588, de 2010, prevê o tratamento de travestis e transexuais pelo nome por eles escolhido para usar socialmente de acordo com sua identidade de gênero. Mas a medida restringe-se à administração pública estadual direta e indireta. No entanto, vem do governo do Rio Grande do Sul algo que pode indicar a redução da marginalização desse grupo: a Carteira de Nome Social (CNS), que começou a ser emitida em 16 de agosto passado, por meio da qual travestis e transexuais poderão ser identificados nos serviços públicos do estado gaúcho. Com sorte, a sociedade em geral vai entender e aceitar também.

A carteira, elaborada pela Secretaria de Segurança Pública em parceria com a Secretaria de Justiça e dos Direitos Humanos, dentro do programa RS sem Homofobia, é emitida pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) com o mesmo método da Carteira de Identidade. Até terça-feira, 18, foram emitidas 119 carteiras. No Departamento de Identificação, em Porto Alegre, houve 100 solicitações. No Posto de Identificação de Caxias do Sul, houve cinco. No de Pelotas, duas. Em Santo Ângelo, uma, e no Presídio Central, 11.

A criação da carteira social estava prevista no Decreto 48.118/2011, assinado pelo governador Tarso Genro (PT). Em 17 de maio passado, Dia Estadual de Enfrentamento à Homofobia, o governador entregou simbolicamente a primeira CNS à travesti Simone Rodrigues. Na data também foi criado o Comitê Gestor dos Direitos Humanos, para cuidar, entre outros, dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT).

O secretário da Segurança Pública do estado, Airton Michels, explicou que a carteira social remete ao RG, portanto, a pessoa pode usá-la porque vai ser imediatamente identificada, já que possui a mesma numeração. Ele explica que o uso da CNS não exclui a necessidade de portar o RG, mas é uma garantia de respeito ao nome social.

“É claro que a carteira tem seus limites. Em um cartório, por exemplo, a pessoa pode até se identificar com a carteira social e ser tratada pelo nome social, mas o contrato, por exemplo, tem de ser feito com o nome de registro. A mudança pode valer para o tratamento desse grupo na escola, na delegacia, até numa loja ou em qualquer estabelecimento privado, embora não tenhamos como forçá-los a aceitar”, esclareceu Michels. Mas, para ele, com um mínimo de sensibilidade o atendente vai confrontar a carteira social com o RG e vai tratar a pessoa por seu nome social.

“O decreto prevê aceitação na Administração Pública e no Poder Executivo, mas estamos negociando com o Poder Judiciário, e a discussão está evoluindo. Porém, o Judiciário está muito sensível a essa questão”, disse o secretário. Ele afirmou que os policiais já começam a ser preparados para aprender a lidar com a questão e a respeitar a validade do documento. “Este ano vamos capacitar alguns policiais em algumas delegacias. Os novos policiais militares já recebem informações nesse sentido, mas isso carece de mais capacitação”, admitiu. O estado tem seis mil policiais civis e 24 mil policiais militares.

“Não é de um dia pro outro, mas à medida que a mídia divulgue e que fique claro que a Secretaria de Segurança Pública adota esse sistema, as coisas vão mudar”, disse Michels, acrescentando que este é apenas o início para que o preconceito e a intolerância sejam extirpados do estado gaúcho.

A advogada Maria Berenice Dias, especialista em direito homoafetivo, destacou a importância da iniciativa. “A ideia é levar a aceitação a todas as autoridades públicas”, disse. A ex-desembargadora lembrou que travestis e transexuais de outros estados também podem usufruir desse benefício. É preciso solicitar Carteira de Identidade no mesmo pedido da CNS.
“Esse é um grupo marginalizado, sofre desde cedo com a expulsão de casa, a perda de convívio familiar, sofre humilhações na escola e dificuldades no mercado de trabalho”, disse Berenice. Ela defende a existência de uma lei federal que combata a homofobia e garanta direitos, como o uso do nome social.

Como pedir

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, desde segunda-feira, 17, os Postos de Identificação Regionais de Santana do Livramento, Caxias do Sul, Pelotas, Passo Fundo, Santa Maria, Santo Ângelo, Novo Hamburgo, Osório e Rio Grande passaram a receber encaminhamentos para a Carteira de Nome Social. A emissão do documento destinado a travestis e transexuais começou em Porto Alegre no dia 16 de agosto.

Para solicitar a CNS são necessários certidão original, conforme o estado civil, ou a Carteira de Identidade, em bom estado de conservação e expedida no Rio Grande do Sul. A primeira via será gratuita e a segunda via custará R$ 45,50, mesmo preço da Carteira de Identidade. A CNS terá prenome, foto, assinatura e número do RG.

Fonte/Foto: Sul 21/SSP-RS

terça-feira, 25 de setembro de 2012

MEC vai criar plano contra violência e homofobia nas escolas


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Humberto Verona, assinaram na quinta-feira, 20, um convênio para o estudo da violência e elaboração de um plano para o combate à homofobia nas escolas. A parceria foi firmada durante a cerimônia de abertura da 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia, em São Paulo. O evento termina no sábado, 22.

“Esperamos com esse convênio um trabalho intenso em toda a rede, com trabalho de campo, para o desenvolvimento de políticas para uma escola acolhedora, uma cultura de paz, tolerância, convívio com as diferenças, com a pluralidade sexual, racial, religiosa, que enfrente o preconceito e a discriminação e coloque a escola pública em outro patamar e prepare o país para essa nova era do conhecimento”, disse o ministro.

Mercadante destacou o desafio de colocar a educação, a ciência, a tecnologia e a inovação como eixo estruturante de uma política de inclusão. “E a educação precisa do respaldo intelectual dos psicólogos”, afirmou. Ele lembrou as ações do MEC voltadas à ampliação do atendimento nas creches (o país tem apenas 23% das crianças pequenas matriculadas nesses estabelecimentos) por meio do programa Brasil Carinhoso, e do tempo de permanência na escola dos alunos do ensino fundamental vão requerer o trabalho desses profissionais.

A Mostra Nacional de Práticas em Psicologia é um evento comemorativo dos 50 anos da regulamentação da profissão de psicólogo. Além do ministro Mercadante, estiveram na cerimônia de abertura representantes dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos.

Em uma mensagem gravada em vídeo, o ministro Alexandre Padilha, da Saúde, lembrou que o psicólogo, que trabalha para reduzir o sofrimento das pessoas e conhece a mente humana, é cada vez mais necessário em políticas para o setor, onde são previstas a ampliação da oferta de Centros de Atendimento Psicossocial - Caps e de consultórios de rua.

Kit anti-homofobia

Em maio de 2011, o então ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que kit anti-homofobia que estava sendo preparado para combater o preconceito contra homossexuais na escola poderia incluir outros grupos que também são vítimas de discriminação. A sugestão havia sido feita pela Frente Parlamentar em Defesa da Família.
No entanto, após pressão da bancada religiosa, o governo recuou no projeto.

O kit foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e da população LGBT a partir do diagnóstico de que falta material adequado e preparo dos professores para tratar do tema. Ele era composto por cadernos de orientação aos docentes e vídeos que abordavam a temática do preconceito, mas foi cancelado depois que a presidenta Dilma Rousseff assistiu a um dos vídeos e não gostou do conteúdo.

Fonte/Foto: Sul 21/Antônio Cruz-Agência Brasil

Tamanho médio do pênis diminuiu nos últimos 50 anos


Um estudo feito por cientistas da Itália aponta que o tamanho médio do pênis se reduziu nos últimos 50 anos.

Segundo a pesquisa, a redução do tamanho do órgão sexual masculino se deve a vários fatores relacionados à vida moderna. entre eles estão o estresse, o aumento de peso e o consumo de cigarro e álcool.

A contaminação ambiental nas cidades também estaria interferindo para que os homens de hoje sejam menos dotados que os de 50 anos atrás.

De acordo com os pesquisadores, a redução foi de 10% em meio século. Ou seja, se antigamente um dotadão chegava a 25 cm, hoje tem em média, 22 cm.

Agora, se o negócio continuar nessa progressão, daqui a 50 anos a situação vai estar bem triste!

Fonte/Foto: A Capa

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

De volta à ativa!!!


Pessoal, meus queridos leitores, amigos que acompanham o blog. Venho humildemente pedir desculpas por ter ficado mais de um mês sem postar nada no nosso blog.

Passei recentemente por uma barra muito grande. Minha avó faleceu. Mas não perdi apenas minha avó, perdi minha madrinha, minha mãe de criação, minha pequenina.

Agora, refeito do trauma, mais conformado com a perda dela, estou de volta. De volta com as notícias do mundinho gay, com os babados e fofocas, mas também com as notícias mais relevantes para informar os leitores.

Em homenagem a minha querida avó, excepcionalmente neste post, não vou por nenhuma foto de notícias ou fofocas, mas a última foto que eu tirei dela aqui em casa.
Agradeço a todos os leitores que continuaram acompanhando o blog, mesmo durante o período que ele ficou desatualizado.

Um grande abraço a todos que acompanham o blog e mais uma vez muito obrigado pela paciência.
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