Ashlyn Parram, de 16 anos, foi
impedida de realizar uma prova de matemática na escola Giles Academy, em
Boston, nos EUA.
Segundo o diretor da instituição,
a aluna, que é transexual e está em tratamento com hormônios, não poderia se sentar
para realizar a prova porque estava vestindo o uniforme das meninas, uma saia.
Inconformada com a situação,
Ashlyn foi atrás de seus direitos e mostrou uma cópia da Lei da Igualdade,
aprovada em 2010, onde afirma que ela deve ser tratada da mesma forma que as
outras alunas.
Com o documento em mãos, a garota
foi autorizada a fazer a prova. No entanto, se sentiu excluída dos demais
alunos, sendo colocada no fundo da sala, distante da turma.
Ashlyn, que usa maquiagem e
cabelos cumpridos, afirmou que se sentiu uma “aberração” diante da situação. “Eles
me fizeram sentir como uma aberração. É triste que as pessoas não tenham uma
mente aberta”, declarou ao jornal “Mail Online”.
A transexual, que espera a
maioridade para realizar a cirurgia de readequação sexual, pretende terminar os
estudos e cursar matemática em sua graduação.
Fonte/Fotos: SOMOS
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